Pendicite crônica
Sofro de pendências,
Monstruosas, insistentes,
Pequenas, múltiplas,
Brotam cotidianamente
Tento furiosamente eliminá-las
Preencho papéis, cumpro ritos,
Mas, dura pouco a minha paz,
Elas voltam como mosquitos
Não temo a Aids,
O câncer ou doenças do coração
Morrerei envenenada,
Assassinada,
Apavorada,
Pelas pendências que me esmagarão.
Érika Pessanha d´Oliveira 09/12/2008 (21:39)
A primeira vez que eu li essa sua poesia, eu não imaginava que as pendências poderiam atingir proporções tão dantescas na minha vida! mas pelo menos vejo que não só sou eu! bjoo!